Escrito por:
A pandemia da covid-19 impactou muitos setores da economia. Esse cenário se tornou o habitat para a divulgação das fakes news, ou seja, notícias falsas. Ao ligar a televisão ou entrar em um site jornalístico, estamos enfrentando uma avalanche de informações sobre o coronavírus.
Mas como saber o que é verdade? Conteúdos mentirosos nunca tiveram tantas visualizações, já que são divulgados e compartilhados no Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp.
O livro “Os Engenheiros do Caos”, escrito pelo italiano Giuliano da Empoli, apresenta como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para promover ódio, medo e influenciar eleições. O escritor explica como funciona a linha de raciocínio de uma pessoa que acredita em um discurso incorreto. De acordo com o autor, hoje em dia, a possível verdade não está mais ligada em fatos, mas sim naquilo que o indivíduo acredita ser mais confortável para a sua realidade, ou seja, a informação passa a ser verdadeira porque eu quero que seja genuína.
Um estudo da Universidade de Regina, no Canadá, chegou à mesma conclusão. Muitos usuários convencionais não são enganados e conseguem detectar quando algo é fake news. Só que, mesmo assim, boa parte opta por compartilhar a notícia, pois eles não pensam sobre a veracidade do texto antes de repassar. E, diversas vezes, propagam conteúdos que podem ser falsos só porque estão de acordo com a sua opinião.
Com isso, podemos analisar que as redes sociais se tornaram um meio de comunicação em massa, onde não existe um filtro de compartilhamento. Segundo a análise do Laboratório de Mídia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), no Twitter, as fake news se amplificam seis vezes mais rápido do que as notícias verdadeiras.
O perigo dessa nova realidade é o que, atualmente, estamos enfrentando com a propagação dos métodos de prevenção da covid-19. As divulgações de técnicas e usos de medicamentos que não são comprovados pela ciência estão sendo usados pelos cidadãos. A população está assustada e, para se sentir mais segura, divulga essas metodologias. Quando chega o conteúdo correto, a pessoa não acredita e pensa que existe uma conspiração em torno disso. O indivíduo não quer o fato, mas sim aquilo que o faz sentir mais confortável.
Essa linha de pensamento também é válida para assuntos políticos. Podemos analisar as últimas eleições brasileiras e estadunidenses, como também os posicionamentos de alguns líderes sobre o combate ao coronavírus. De acordo com estudo da Universidade Cornell, de Nova York, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, se tornou um dos principais precursores de notícias falsas sobre a doença. A pesquisa avaliou 38 milhões de reportagens publicadas entre 1º de janeiro e 26 de maio de 2020. Segundo estudiosos, em 522 mil desses artigos foram divulgados textos incorretos sobre o vírus, e Trump foi mencionado em 37,9% dos casos de desinformação.
Entre as mentiras do ex-presidente, destacam-se as curas milagrosas (26,4%), Nova Ordem Mundial (4,4%), boatos sobre o Partido Democrata (3,6%), armas biológicas e laboratórios na China (2,6%), conspirações antissemitas (1,6%), controle populacional (1,3%), o infectologista da Casa Branca, Anthony Fauci, (1,0%), a teoria de que a indústria farmacêutica criou o vírus (0,7%) e a sopa de morcego ter sido responsável pelo coronavírus (0,6%).
O trabalho da assessoria de imprensa é compartilhar dados relevantes e verídicos de seus clientes com a imprensa.
Como já explicado anteriormente, a disseminação de discursos falsos podem prejudicar as pessoas. O nosso trabalho é agir de maneira ainda mais rápida que a natureza viral do compartilhamento de dados fakes. Para nós, da Business Factory, além do comprometimento com a verdade, desenvolvemos estratégias para combater esse vilão. Estamos, diariamente, monitorando todas as matérias que mencionam a marca, preparando respostas rápidas sobre o assunto e, principalmente, apresentando fatos concretos e fontes que comprovem a veracidade da informação.
Abaixo, apresento algumas dicas para confirmar a precisão da publicação:
Por fim, desejo que você, meu caro leitor, escolha sempre o lado da VERDADE. E como o personagem Sirius Black, do filme Harry Potter, dizia: “O mundo não se divide em pessoas boas e más. Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que importa é o lado o qual decidimos agir”.
Compartilhar